Nascido e criado no Porto, corria o ano de 1983, foi só em 2013 que comecei a dedicar-me à fotografia.
O interesse pela fotografia nasceu do gosto de caminhar pelas serras portuguesas e da vontade de trazer para casa fotografias que mostrassem as belas paisagens desconhecidas por tanta gente.
Aquilo que no início era só um “click” para mais tarde recordar, passou a algo mais complexo.
Dedico-me à fotografia de paisagem urbana e paisagem natural, onde incluo também a astrofotografia.
O início
Parque Nacional da Peneda-Gerês, aquele que para mim foi o grande culpado pelo meu interesse na fotografia.
Adoro montanhas. Adoro começar a caminhar ao nascer do sol, embrenhar-me serra adentro e só voltar já com o sol posto. E porque não acampar também? Que sensação maravilhosa pernoitar em plena natureza, longe de toda a poluição. Sítios onde à noite é mesmo de noite e o silêncio é de ouro!
Foi aqui que comecei a apostar a sério na fotografia. Foi aqui que larguei o modo automático da máquina e quis perceber como tudo isto funcionava.
Estas paisagens merecem o melhor de mim.
O Porto
Fotografar paisagem urbana é muito diferente do que estava habituado. Combinar a luz natural e a luz artificial da iluminação da cidade traz um desafio enorme.
Posso dizer que me sinto um privilegiado por viver aqui. Em cada esquina, em cada ruela, em cada miradouro há motivos fotográficos de enorme beleza. Assim, a minha vida ficou muito mais facilitada. Sair para fotografar o Porto é sempre um prazer imenso! Posso ir vezes sem conta aos mesmos sítios sem nunca me cansar. E isso ajudou bastante a desenvolver a minha fotografia de paisagem urbana.
Extra Fotografia
Se leram tudo até aqui, devem ter reparado que as pessoas não fazem parte do meu objectivo fotográfico. Não tenho nada contra elas! Pelo contrário. A verdade é que para além da minha aventura pela fotografia, eu também sou enfermeiro! De uma outra forma, as pessoas acabam por ser o foco do meu trabalho. Lido com a saúde e doença, com a alegria e tristeza e com o nascimento e morte. Isto tudo “fotografado” com os meus olhos, e guardado na minha memória.